A falta de uma cultura de informação e prevenção
Com a popularização da internet e das redes sociais. Estamos, algumas vezes, tendo atitudes que podem ser prejudiciais no ambiente virtual.
Robson Vilela
11/4/20253 min ler


Como "entregamos" tão facilmente, coisas tão preciosas para a nossa privacidade e segurança?
O relato pode ser emblemático para alguns. Você vai a um supermercado ou estabelecimento comercial qualquer e se depara com uma super promoção com o seguinte anúncio. "Compre 100 reais em produtos x e concorra a um carro zero km". Animado com a possibilidade, você procura saber mais sobre a tal promoção e verifica que para participar do sorteio, é necessário fornecer alguns dados pessoais: nome, cpf, endereço completo com CEP, e-mail e telefone de contato.
Entusiasmado com a possibilidade de ganhar algo sem fazer muito esforço, você prontamente fornece todos os seu dados sem pensar duas vezes e coloca tudo na urna da promoção do supermercado. Pronto, você acaba de entregar algo extremamente valioso (informações pessoais) para algo temporário e que nem ao menos sabe da procedência e verdadeira finalidade.
A experiência lhe parece comum? Pois é exatamente assim que nos parece. Não temos o cuidado de refletir e manter uma certa cautela no fornecimento dos nossos dados pessoais na chamada era digital. Saímos por aí, sobretudo no ambiente virtual, repassando nossos endereços e cpfs na primeira "solicitação" que nos fazem. O que demonstra claramente a nossa ausência no cuidado e preservação dos dados pessoais. Em outras palavras, negligenciamos uma cultura de informação pautada no senso crítico e no questionamento da legalidade de algumas ações promovidas por estabelecimentos e instituições.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) melhorou um pouco este cenário. Mas, de nada adianta haver o arcabouço legal de proteção e conscientização, se não estivermos atentos e sermos seletivos quanto ao compartilhamento de informações de caráter tão pessoal.
A Conexão Fatal com os Golpes Virtuais
E é justamente nessa falta de cultura de prevenção que os golpistas prosperam. A ausência de senso crítico que nos faz entregar o CPF em um sorteio é a mesma que nos faz clicar em um link suspeito ou responder a um SMS pedindo "atualização de cadastro bancário".
O criminoso não precisa invadir um sistema complexo. Ele se aproveita do nosso hábito de fornecer dados e da nossa reação emocional (seja a ganância de um prêmio ou o medo de ter uma conta bloqueada) para cometer a fraude. Eles usam a Engenharia Social como atalho, e nosso histórico de pouca cautela facilita o trabalho deles. A base de dados que você deu em uma promoção pode ser a mesma usada para te ligar meses depois, dando veracidade a um golpe.
Da negligência à prevenção: O chamado à ação
A chave para virar o jogo não está apenas em novas leis, mas em uma mudança de comportamento. Precisamos parar de ver os dados como algo abundante e barato, e tratá-los como o ativo mais valioso que possuímos.
Criar uma cultura de informação significa adotar o "pé atrás" digital:
Questionar sempre: Por que estão pedindo este dado? É realmente necessário?
Verificar a fonte: Em caso de dúvida, não clique em links; acesse o site oficial da empresa digitando o endereço diretamente no navegador.
Ligar o 2FA: Ative a autenticação em duas etapas em todos os seus aplicativos importantes (WhatsApp, e-mail, bancos).
Golpes virtuais são a consequência direta de uma sociedade que não priorizou a segurança da informação. A boa notícia é que essa cultura pode ser construída a partir de você. Comece hoje a ser seletivo, questionador e protetor de seus próprios dados.
Este é o objetivo da chega de golpes. Oferecer as ferramentas e o conhecimentos para que você não seja a próxima vítima da negligência e da desinformação. A prevenção é a única chave que fecha a porta para o golpe. Mas, caso seja vítima de um golpe. Entre em contato conosco para conhecer o nosso trabalho.
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